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Quando a alimentação e o sono perdem o equilíbrio

Mudanças significativas nos hábitos de sono e alimentação são sinais comuns de depressão. Dormir demais ou ter insônia, comer em excesso ou perder o apetite – esses comportamentos podem indicar que algo não está bem com a sua saúde mental.

Nos últimos 14 dias, você notou mudanças no seu apetite ou padrão de sono, como comer ou dormir mais ou menos do que o habitual?

Pergunta 1 de 10

A depressão frequentemente afeta os hábitos de sono e alimentação, resultando em padrões que variam de uma pessoa para outra. Algumas pessoas podem desenvolver insônia, passando horas acordadas durante a noite, enquanto outras sentem um sono constante e exaustivo, mesmo após longos períodos de descanso. Da mesma forma, o apetite pode aumentar, levando a episódios de compulsão alimentar, ou diminuir drasticamente, fazendo com que até mesmo as refeições mais simples se tornem um desafio.

Essas mudanças no sono e na alimentação são sinais de que o corpo e a mente estão lutando para lidar com o desequilíbrio causado pela depressão. O sono é fundamental para a recuperação mental e física, e a falta ou excesso dele pode piorar os sintomas depressivos, criando um ciclo que reforça o sentimento de cansaço e desesperança.

No caso da alimentação, a ingestão inadequada de nutrientes pode impactar diretamente o humor e a energia. Por outro lado, o excesso de alimentos ricos em açúcar ou gordura pode criar picos e quedas de energia, agravando a sensação de letargia e falta de motivação.

Reconhecer essas mudanças e buscar formas de restabelecer uma rotina saudável é essencial para o processo de recuperação. Lembre-se de que o primeiro passo para a melhora pode ser tão simples quanto garantir que você está cuidando do seu corpo com a atenção e o respeito que ele merece.

Você sabia?

De acordo com um estudo publicado na “Sleep Health Journal”, até 75% das pessoas com depressão relatam problemas de sono. E mais: uma pesquisa da Harvard Medical School mostrou que pessoas que sofrem de distúrbios do sono têm dez vezes mais chances de desenvolver depressão do que aquelas que dormem bem.

A cantora e compositora Adele já compartilhou publicamente que, durante períodos de depressão, enfrentou graves problemas de sono e alimentação, o que a levou a buscar ajuda profissional para reequilibrar sua vida. Sua experiência reforça que, independentemente de quem você é ou da sua trajetória, cuidar da sua saúde mental é uma prioridade.

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